Como fazer a gestão financeira do condomínio
Para administrar um condomínio é necessário que haja um processo, pois o síndico precisa ter um direcionamento para garantir conforto, segurança e um atendimento de qualidade para todos os condôminos. E claro, todo esse processo tem um custo atrelado que requer um controle financeiro, de total responsabilidade do administrador ou síndico, possibilitando a garantia de manutenção e funcionamento do condomínio.
Com a taxa condominial é possível realizar diversas mudanças e manutenções que faça os condôminos se sentirem satisfeitos em seu dia a dia. Qualquer deslize de gastos que venha ocorrer afetará diretamente na credibilidade do administrador.
Para que nenhum problema ou dúvida surja diante do controle financeiro, elaboramos uma lista que vai colaborar com a sua gestão, confira:
Faça um bom planejamento financeiro
Antes do início do ano ou semestre, separe alguns dias ou horas para planejar o financeiro do condomínio. A partir desse documento, é possível identificar qual é a situação financeira do condomínio, qual o objetivo a ser alcançado e o que precisa ser feito para atingir esse resultado, se necessita aumento da taxa de condomínio, criação de novos fundos, como por exemplo, fundo de obras, entre outras possibilidades.
Com a projeção do fluxo de caixa, é possível estimar o andamento dos recursos, quanto deve ser direcionado às despesas e o que pode ser destinado às melhorias. Caso o planejamento mostre resultados negativos, fica mais fácil de identificar onde está o problema e o que deve ser feito para solucioná-lo.
Se possível, aposte na tecnologia para o controle financeiro
Os softwares especializados têm sido adotados pelas empresas nas mais diversas áreas, simplificando a gestão e possibilitando a atualização em tempo real. É fato que ferramentas desenvolvidas com um propósito específico tendem a dar mais resultado, por isso um software focado na gestão condominial pode auxiliar a fazer a gestão dos diferentes espaços.
E não se trata só da parte financeira, mas da reserva de áreas comuns, dos salários dos colaboradores ou do pagamento aos fornecedores, entre outras responsabilidades que são administradas de forma mais tranquila.
Registre despesas e receitas
Com a tecnologia e ferramentas instaladas em aplicativos no celular, com informações na nuvem e em tempo real, é importante fazer o registro de todas as despesas, assim como das entradas. Assim como em um orçamento familiar ou empresarial, todos os pequenos gastos precisam ser anotados para se ter uma real noção de onde se gasta e de que maneira.
Não esqueça da reserva
Dentro da taxa condominial, é importante estabelecer um valor para o fundo de reserva. Todo empreendimento está sujeito a situações inesperadas, e a ideia é que o fundo de reserva seja usado apenas nessas situações. Uma das orientações é para que sua aplicação e/ou utilização seja feita apenas após consulta prévia aos condôminos, ou respeitando o que prevê a Convenção Condominial. Importante também fazer um fundo de pessoal, para garantir os pagamentos de fim de ano, como 13º e férias.
Cuide com a inadimplência
O planejamento pode estar perfeito, todas as entradas e saídas registradas, mas a conta não fechar por um simples motivo: inadimplência! É preciso saber lidar com esse tipo de situação para que o condomínio não seja afetado por medidas impensadas.
Estabeleça regras claras de cobrança
Se a inadimplência afeta diretamente o controle financeiro do condomínio, é papel do síndico orientar os condôminos a respeito das regras que regem o não pagamento das taxas condominiais.
Conheça a Convenção do Condomínio
É papel do síndico conhecer de forma aprofundada as regras que regem o condomínio. Na Convenção, constam todas as regras relacionadas ao funcionamento do condomínio, incluindo os aspectos relacionados à cobrança e as suas penalidades.
Conta-corrente separada
Essa é uma regra nem sempre respeitada em condomínios menores, mas vale sempre ser reforçada: gastos pessoais do síndico precisam ser separados dos gastos do condomínio. Por isso, as contas correntes precisam ser separadas, assim como a anotação de gastos, de modo que não haja uma confusão entre contas físicas (síndico) e jurídicas (condomínio).
Reduza desperdícios
Em momentos de crise é comum que as pessoas procurem meios de reduzir os desperdícios, mas essa deveria ser uma constante, sobretudo em condomínios. Pela lógica, quanto menor o custo para mantê-lo, melhor para todos os condôminos.
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