Monitoramento de ETE: porque fazer regularmente

O monitoramento de ETE deve ser feito regularmente para evitar  falhas e que imprevistos sejam minimizados, garantindo assim, uma maior segurança no seu processo. A operação de ETE é simples quando feita da maneira correta, mas pode ter uma série de particularidades. 

Neste artigo falaremos sobre:

  • O processo de uma ETE;

  • Problemas pela ausência de monitoramento de ETE;

  • Como fazer monitoramento de ETE;

  • KSE Ambiental: sua empresa parceira em saneamento.

Continue lendo para saber mais.

O processo de uma ETE

O processo de uma ETE depende de dois fatores principais: o tipo de estabelecimento e o tipo de efluente que será tratado. Os tipos de estabelecimentos se dividem em industriais e domésticos. Os industriais são fábricas e manufaturas, e os domésticos variam desde condomínios residenciais até escritórios comerciais. 

Essa diferença também se dá no tipo de efluente que necessita ser tratado. Nas indústrias, as ETEs tratam esgoto com óleos, metais pesados, tintas, entre outros. Já nos estabelecimentos considerados domésticos, geralmente se fala em esgoto proveniente de banheiros e cozinhas. 

O processo de uma ETE até então parece bastante simples, não é mesmo? 

Ele pode ser, mas agora entram particularidades que podem torná-lo complexo. No processo de uma ETE, pode-se incluir diversas variáveis avaliadas no momento do projeto da estação.

Esse projeto de ETE deve ser criteriosamente definido, onde serão estudados os seguintes itens:

  • Tipo do empreendimento: residencial, comercial ou industrial;

  • Padrão do empreendimento;

  • O lançamento do esgoto tratado será em rede pública ou diretamente no corpo receptor? Se em corpo receptor, quais suas características?

  • Para dispor os resíduos gerados, qual a empresa responsável por esta atividade?

  • Existência de legislação específica.

Além disso, é preciso analisar a Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011, publicada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), válida nacionalmente, que define as condições e padrões de lançamento de efluentes:

  • Capacidade de suporte do corpo receptor, sem comprometer a qualidade da água;

  • Máxima concentração do efluente que não seja nocivo à sobrevivência e reprodução dos organismos;

  • Porcentagem ideal de concentração de efluentes em rios, córregos, águas marinhas, estuarinas e lagos.

Essas são algumas das resoluções que o órgão utiliza para regulamentar este tipo de atividade. Portanto, empresas ambientais e sua equipe de engenheiros devem estar de acordo com as normas para a operação da ETE no estabelecimento.

Mas, após o projeto e instalação, o que pode acontecer?

Problemas pela ausência de monitoramento de ETE

Após projetar e instalar a ETE no seu estabelecimento, é necessário agora cuidar do seu processo e realizar um monitoramento de ETE rigoroso e periódico. 

Para isso você pode contar com uma empresa especializada como a KSE Ambiental. Fale com um de nossos consultores e iremos te passar uma proposta personalizada de acordo com o seu projeto. 

Precisamos enfatizar o processo de monitoramento de ETE, pois é a ausência dele que pode causar tantos problemas que poderiam facilmente ser evitados com essa verificação periódica.

A falta do monitoramento de ETE certamente vai trazer problemas para a sua operação porque a estação começará a lançar efluentes fora do padrão necessário para o meio ambiente. 

Esse impacto é apenas um entre muitos que podem ser divididos em três grandes grupos:

  • Impacto ambiental: o principal impacto de um tratamento incorreto de efluentes é na camada ambiental. A natureza não tem um mecanismo de defesa contra esses poluentes e tanto a fauna quanto a flora podem ter perdas significativas dentro de um ecossistema. 

  • Transmissão de doenças: como uma parte significativa da população não tem acesso a saneamento básico - e muitas vezes usa de fontes naturais de água para consumo e banho - os efluentes tóxicos causam danos à saúde.

  • Gastos e multas: o artigo 3 da Resolução nº 430 de 2011 do Conama, diz que os efluentes só poderão ser lançados após o devido tratamento, obedecendo os padrões e exigências. Caso contrário, multas serão sancionadas gerando grandes prejuízos financeiros para as empresas e organizações que o fazem. Sem contar o risco de responder legalmente por crime ambiental. 

Então, como evitar tudo isso?

Como fazer monitoramento de ETE

O monitoramento de ETE é a solução para evitar problemas como os que citamos anteriormente. Assim, com o trabalho de uma empresa parceira, você garante que o seu sistema minimize as possibilidades de falhas na sua operação.

Esse monitoramento é feito através de dois tipos de vistorias: técnicas e preventivas.

Vistorias técnicas

Elas acontecem desde o começo do projeto da ETE e tem o objetivo de verificar a instalação e funcionamento da estação. 

Aqui observamos o projeto do sistema e avaliamos seu desempenho por meio de análises laboratoriais dos efluentes tratados, possibilitando os ajustes técnicos necessários para atender a legislação ambiental.

Nas vistorias técnicas consideramos os seguintes pontos:

  • Análise em laboratório (histórico dos resultados comprobatórios de eficiência);

  • Assessoria técnica realizada por especialistas;

  • Otimização do sistema de tratamento;

  • Redução de custo operacional.

As vistorias técnicas, então, estão mais ligadas aos aspectos da qualidade do efluente, enquanto a preventiva irá avaliar a qualidade do funcionamento do sistema. Confira a seguir.

Vistorias preventivas

Aqui o princípio é atuar antes que a falha ocorra. Assim impedimos possíveis transtornos e gastos que podem ocorrer no futuro em relação à ETE.

As preventivas são efetuadas periodicamente para manter uma constância no estado de conservação da estrutura do sistema e seu funcionamento. 

Nelas são analisados e avaliados os seguintes pontos:

  • Testes em boias e eletrodos; 

  • Medição da corrente elétrica dos equipamentos;

  • Vistoria do funcionamento dos componentes do quadro de comando; 

  • Qualidade do cabeamento dos equipamentos e a inspeção visual de todo o sistema.

Fazendo essas duas vistorias regularmente, é possível manter sua ETE em dia e evitar 99% das falhas que ocorreriam sem essa verificação. Manter sua ETE em dia é a melhor solução para seus problemas.

KSE Ambiental: sua empresa parceira em saneamento

Somos uma empresa especializada em saneamento e buscamos atender empreendimentos, indústrias, supermercados, entre outros estabelecimentos que precisam de um trabalho rigoroso em ETEs. 

Fazemos desde o projeto da sua ETE até a instalação e monitoramento para garantir os melhores resultados para você. 

Fale com um consultor especializado para o seu caso e conte com a KSE!

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