Quais são as responsabilidades com uma estação de tratamento de efluentes?

O que é preciso para garantir que a sua estação de tratamento de efluentes funcione perfeitamente? Quais são as responsabilidades conectadas com a manutenção deste sistema? Confira o artigo completo e tire suas dúvidas sobre os cuidados básicos com as famosas ETEs!

Para garantir um bom funcionamento na estação de tratamento de efluentes (ETE) é essencial que aconteça uma manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos. Além disso, é bem importante que esta seja realizada por técnicos especializados. 

E com o objetivo de garantir que uma ETE atinja eficiência e tempo de vida útil para os seus equipamentos sem maiores problemas, é preciso também seguir alguns cuidados no dia a dia. São estas pequenas ações que vão preservar a qualidade dos efluentes tratados e a otimização dos recursos investidos na sua implantação.

 

Consequências da falta de manutenção nas ETEs

Quando o desempenho de uma estação de tratamento de efluentes é afetado, consequentemente, alguns problemas surgirão para o proprietário ou administrador. O primeiro ponto é que os recursos podem ser desperdiçados gerando mais gastos em uma manutenção futura ou até troca de equipamentos. 

A segunda questão é a geração de efluentes fora dos parâmetros, impactando diretamente o meio ambiente. Infelizmente, o lançamento de efluentes fora dos padrões corretos traz impactos diretamente relacionados ao uso de água insalubre para consumo, ponto ainda  comum no Brasil. Assim, além de poluir a natureza, esses resíduos também  podem gerar uma série de doenças. São alguns exemplos: disenteria, meningite, amebíase, cólera e hepatites A e B. 

E por fim, devemos lembrar que as  estações de tratamento de efluentes são uma obrigatoriedade ambiental. Lançar os efluentes sem tratamento na natureza também pode gerar grandes prejuízos financeiros para as empresas e organizações que o fazem. Esta ação ocasiona multa ambiental grave, pois desrespeita as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para os casos mais graves e com alto risco ambiental, as multas podem custar milhões de reais. 

Por conta disso, é preciso realizar uma avaliação na infraestrutura, atividades operacionais, manutenção e gestão da estação de tratamento de efluentes (ETE). 

 

Quais são as responsabilidades na manutenção?

Uma estação de tratamento de efluentes (ETE) eficaz deve passar por algumas inspeções gerais regularmente, incluindo medições no seu desempenho rotineiro. São alguns exemplos práticos:

 

  1. Verificação frequente dos níveis de pH: De modo geral, para a preservação dos equipamentos e tanques, níveis de pH muito ácidos ou muito básicos trazem incrustações, corrosões, tanto dos tanques quanto dos equipamentos.

Em tratamento biológicos, o pH é muito importante para manter a biota e o crescimento das bactérias que auxiliam no tratamento. Já para processos físico-químicos, o pH tem total relação com o ajuste da dosagem de coagulantes, cada tipo de coagulante necessita de uma faixa de pH ótimo para atuação.

Além disso, vale lembrar que o pH é um parâmetro de controle na Lei Estadual 14.675/2009 e na Resolução CONAMA 430/2011  e possui limites máximos e mínimos para lançamento.  

 

  1. Controle do oxigênio dissolvido:

Esse item é de fundamental importância para sistemas de tratamentos aeróbios, onde o oxigênio é totalmente atuante na oxidação da matéria orgânica através do consumo de oxigênio. De modo geral, utilizam-se valores entre 1-4 mg/L, dependendo dos objetivos de remoção do sistema. Valores excessivos podem causar a formação de espumas e bolhas, como também um lodo disperso, dificultando a clarificação do efluente. Valores abaixo podem trazem odores desagradáveis, efluente de baixa qualidade, problemas com a formação dos flocos do lodo e crescimento das bactérias.

 

  1. Cuidado com os sólidos e lodo na ETE: O controle do nível de lodo e sólidos no sistema é muito importante para evitar que se tenha o arraste juntamente do efluente clarificado, impedindo que o efluente tenha os padrões de eficiência desejados. Desse modo, é sempre recomendado a verificação juntamente do método do Cone Imhoff e a constante retirada do lodo excedente para os leitos de secagem, tanques de lodo, etc.

  2. Análise do cloro residual nos equipamentos: Em sistemas que tenham a etapa de desinfecção com a utilização do cloro, é essencial que o nível de cloro esteja correto, uma vez que ele tem um efeito desinfetante no efluente da ETE. 

  3. Monitoramento da parte operacional do sistema: a inspeção visual e técnica dos tanques e equipamentos é muito importante também, uma vez que todas as etapas devem estar em pleno funcionamento. 

Assim, para manter a eficiência do equipamento, entre os procedimentos selecionados para o plano de manutenção da ETE, também devem incluir alguns pontos:

  • inspeção dos painéis de controle;

  • análise do desempenho de sensores da estação;

  • verificação das bombas submersíveis; 

  • limpeza e manutenção das caixas de gordura; 

 

Todos esses elementos representam as ações de manutenção e conferências das ETEs. Ou seja, além de garantir a instalação correta destes espaços, os proprietários também têm uma série de responsabilidades com uma estação de tratamento de efluentes.

Mesmo que sejam diversas etapas e pareça muito complicado, é importante que cada uma destas atividades sejam realizadas. Como citado no início do artigo, as consequências vão muito além dos recursos financeiros, mas afetam o meio ambiente. 

Desta maneira, o mais indicado para os proprietários e administradores de ETEs é a contratação de uma empresa especializada. Hoje, já existem profissionais que realizam o  monitoramento e operação da ETE, assim como empresas que realizam a manutenção preventiva dos equipamentos, evitando problemas futuros. 

A KSE Ambiental é especialista na criação de projetos de estação de tratamento de efluentes, assim como, também trabalhamos diariamente no monitoramento e operação efetiva desses sistemas. Nossa missão é garantir que você não tenha problemas no presente ou no futuro de suas ETEs. 

 

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