Por que o equilíbrio da vazão de ar na ETE é importante no tratamento de esgoto?

Toda ETE está sujeita a variações de carga, a picos de vazão de ar e, até mesmo, a sobrecargas hidráulicas. Essas variações podem comprometer o funcionamento dos equipamentos, a qualidade do efluente tratado e a eficiência geral do seu tratamento.

Podem acontecer, também, mudanças na composição dos efluentes — a depender do tipo de efluente que seu empreendimento produz —, o que acaba por inviabilizar o enquadramento do esgoto para lançamento em corpos receptores e a disposição em solos. Com isso, surge a necessidade de interromper a operação para manutenção e controle do processo, gerando custos e perda de eficiência no seu processo.

O equilíbrio da vazão de ar na ETE é muito importante para o tratamento de esgoto; é um dos principais pontos da fase de projeto dessa estrutura. Falaremos, aqui, também, sobre projeto de ETE, pois essa é uma parte intrínseca ao tratamento de esgoto de um empreendimento. 

Saber como medir e ter recursos para controlar a vazão de ar podem garantir o sucesso do tratamento do seu empreendimento. Para isso, chame a KSE para uma avaliação de projeto para a sua obra! 

Como funciona um projeto de ETE?

Em todo projeto de ETE, precisamos entender as etapas do processo de tratamento dos efluentes. Claro, isso varia conforme o tipo de efluente que seu estabelecimento produz, a vazão necessária, como é a estrutura do empreendimento, como é a ligação com a rede de esgoto, localização da ETE na estrutura, clima local, entre muitos outros fatores. Por isso, cada ETE tem suas especificidades. 

Em tese, todo projeto de ETE segue a mesma lógica: basta avaliar as particularidades de cada empreendimento. Para isso, conversamos com os clientes e as demais partes envolvidas na obra, para entender o ponto inicial do projeto e saber como dividir a implementação da estação de tratamento em etapas, como as seguintes:

  • Avaliação do volume de efluentes gerado pelo empreendimento;

  • Escolha da alternativa de tratamento mais eficiente;

  • Avaliação da área disponível para a implantação da ETE;

  • Divisão de ETE em módulos, conforme foi requisitado pelo cliente;

  • Facilidades e logísticas operacionais.

Assim que entendemos como o projeto será realizado, podemos avaliar o sistema de vazão de ar na ETE, preparar-nos para as suas possíveis variações e avaliar os melhores sistemas de aeração para a estrutura.

Como funciona um sistema de aeração para o tratamento de efluentes?

O sistema de aeração para o tratamento de efluentes tem 2 funções principais: prover oxigênio para o efluente e agitar este efluente para que as partículas sólidas subam para a superfície.

A função da aeração é de suma importância para que o processo de tratamento corra bem. Ele cumpre a função essencial de alimentar as bactérias com oxigênio. Estas bactérias aeróbias são responsáveis por degradar e decompor toda a matéria orgânica presente no efluente. 

Existem duas formas principais de tipos de aeração:

  1. Aeração mecânica:

  • Aeradores mecânicos de superfície: ficam na superfície do efluente, boiando ou afixados a alguma estrutura e podem ser de alta ou baixa velocidade, a depender do uso.

  • Aeradores submersos: faz a aeração por ar difuso, usando bolhas finas ou grossas que sobem do fundo do tanque carregando partículas e ajudam na suspensão da matéria orgânica.

Aeradores submersos

Os aeradores submersos, conforme citamos anteriormente, atuam submerso na camada líquida do tanque fornecendo oxigênio na água por meio da rotação de pás. Outra opção é por meio de tubo venturi, que é um injetor que por meio da diferença de pressão, capta oxigênio e mistura juntamente do efluente, gerando oxigênio para as bactérias aeróbias que eliminam as impurezas dos efluentes.

Aeradores mecânicos de superfície

Diferente do difusor de ar, aqui não se usam compressores, mas, sim, um motor mecânico que faz a rotação de pás para agitar o efluente. 

Esse tipo de aerador é modular, ou seja, você pode ter mais de uma unidade no mesmo tanque para garantir uma cobertura total do seu tanque. Eles podem ser verticais, horizontais ou jet.

  1. Aeração por ar difuso

Utilização de soprador/compressor de ar com fornecimento de oxigênio através de difusores de ar distribuídos no fundo do tanque.

Existem os que fazem bolhas finas e grossas. As finas geralmente contribuem mais na transferência do oxigênio. As grossas misturam melhor e aumentam o oxigênio dissolvido no efluente.

Conheça as vantagens de ter a quantidade exata de oxigênio no processo

O tratamento que se dá pela aeração através dos sopradores é biológico e natural. Para entender melhor sobre a vazão de ar na ETE, precisamos determinar uma quantidade exata de oxigênio no tanque para realizar um controle mais apurado e melhorar a qualidade do processo. 

Isso porque, como vimos anteriormente, um dos principais agentes desse processo são as bactérias aeróbias, que necessitam de oxigênio para sobreviver e degradar a matéria orgânica presente no tanque. Logo, se há mais aeração no efluente, melhor para elas. 

O que ocorre se há muito ar no processo de tratamento?

Com muito oxigênio, nossas bactérias aeróbias no tanque de aeração se multiplicam com uma velocidade maior. Mas, se isso ocorrer, provavelmente a geração de lodo será bem maior, então fique de olho. Algumas consequências podem ser:

  • Geração de despesas para controlar o excesso de lodo, por conta da necessidade de secagem e/ou limpeza do local;

  • Bolhas de ar aderidas no lodo, fazendo com que elas flutuem e não sedimentem no tanque de decantação, ocorrendo assim o carreamento de sólidos junto do efluente tratado;

  • Aumento da densidade de bactérias no tanque;

  • Maior necessidade de abastecimento de oxigênio (se há mais bactérias e lodo, é preciso mais oxigênio)

O que ocorre se há pouco ar no processo de tratamento?

Por outro lado, se há pouco oxigênio no processo, você pode imaginar que também não é a situação ideal. Com pouco oxigênio, nossas bactérias aeróbias, responsáveis por degradar os resíduos, podem morrer de fome. Isso pode causar mau cheiro devido a não decomposição da matéria orgânica e uma demora maior no tempo do processo de tratamento.

Então, qual é concentração ideal de oxigênio dissolvido  na ETE?

A concentração ideal de oxigênio dissolvido na ETE depende também da tecnologia de tratamento aeróbio utilizada, quais as etapas de tratamento existirão e se existirá a remoção de nutrientes. Porém, de um modo geral, faixas que variam entre 2-4,0 mg/L tendem a atender bem a demanda de esgoto em uma ETE.

Quais são os benefícios do equilíbrio da vazão de ar? 

  • Diminuição de perda de energia ao longo do tratamento, uma vez que os sopradores, quando operam em baixa rotação, tem um gasto energético menor;

  • Redução dos odores emitidos durante o processo;

  • Tendo o equilíbrio, você quase elimina a chance de produzir lodo em excesso, considerando que todas as fases do tratamento estão bem reguladas;

  • Otimiza o tempo de tratamento.

Agora que você já sabe como a vazão de ar na ETE impacta no processo de tratamento e no seu sucesso, chegou a hora de contratar uma empresa especializada no assunto!

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Nós, da KSE Ambiental, possuímos experiência no desenvolvimento de projetos, na instalação e na manutenção de ETE, atendendo às mais variadas categorias de empreendimento —  empresas, condomínios, hotéis, pousadas e todos os segmentos industriais.

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